O zagueiro Vitor Reis é uma das maiores joias da base do Palmeiras. Depois de Endrick e Estêvão, o jogador de apenas 18 anos deve ser a próxima grande venda do clube. E o destino provavelmente será a Europa, não só pelo interesse dos clubes, mas também pelo desejo do próprio jogador.
“A gente procura trabalhar isso de uma forma muito natural, também pela ansiedade do atleta, pra que isso não atrapalhe o dia a dia dele, pra que possa se manter sempre focado. […] O Vitor tem um sonho que é jogar uma Champions League e nós de alguma forma vamos trabalhar para que isso seja concretizado. Eu acho que isso ele já plantou nos últimos anos e de alguma forma o resultado está começando a aparecer”, explicou o empresário.
Vitor estreou no profissional do Palmeiras em junho deste ano e logo em sua segunda partida marcou gol contra o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro. O zagueiro voltou a marcar em um jogo decisivo em agosto, dessa vez contra o Flamengo, no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.
O ótimo desempenho despertou o interesse de gigantes europeus como Arsenal e Real Madrid. O jogador renovou recentemente o contrato com o Palmeiras, como novo vínculo até dezembro de 2028, com uma multa rescisória estipulada em 100 milhões de euros (R$ 606 milhões).
É inevitável que o Vitor vai ter essa experiência do futebol europeu, como já foi dito pelo próprio Palmeiras. O tempo, os valores e a forma como isso vai ser construído, a gente vai tratando a quatro mãos, em unidade com o Palmeiras pra que seja um processo natural e que seja bom pra todos.
Claudio Fiorito, CEO da P&P Sport Management Brasil
“O sonho e desejo do atleta tem que ser respeitado e nós temos a responsabilidade de trazer os pontos de equilíbrio entre uma proposta, ou uma possibilidade e outra, pra que ele junto com a sua família venha a decidir qual é o seu futuro. Nosso papel é de aconselhar, é de gerir, é de mostrar pra ele os prós e os contras de toda e qualquer possibilidade que venha a aparecer e, no final, ele tem que decidir o que o coração dele fala mais alto. No fim das contas, é ele que vai jogar, é ele que vai estar lá, então acho que todos eles têm o direito de realizar os seus sonhos, seja jogar uma Champions League, seja ter uma necessidade financeira, no final a gente trabalha sempre pra que isso se torne uma realidade”, concluiu.
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