“São tantos clubes, tem tantas possibilidades do atleta virar. Realmente se o atleta não virou, não é por culpa de ninguém, é porque é um mundo muito difícil. Existe muitos atletas que tem boas qualidades técnicas e físicas, mas ele não consegue jogar futebol, porque ele não consegue achar onde no campo ele vai jogar. Ele não tem um entendimento do jogo”, disse Frederico Pena.
O programa vai ao ar neste domingo (3), às 21h15, na CNN Brasil.
O empresário é responsável pela carreira de jogadores como Endrick, Vinicius Junior, Paquetá e Gabriel Martinelli.
Ao ser questionado sobre quem seria a próxima grande estrela, o próximo Endrick, o agente não hesitou em responder. “Eu diria que é o Lorran do Flamengo”, afirmou Pena.
Lorran, de apenas 17 anos, têm se destacado pelo Flamengo. Formado nas categorias de base do clube, o camisa 10 do Rubro-Negro assinou seu primeiro contrato profissional em 2022. O primeiro gol do meia-atacante pelo profissional foi no Campeonato Carioca do ano passado, contra o Bangu, quando tinha 16 anos.
Lorran se tornou o jogador mais jovem a marcar pelo Flamengo, superando Vinícius Jr, que estreou aos 17 anos. O jogador entrou na mira dos grandes europeus, e, atualmente, sua multa rescisória é de UR$ 50 milhões (R$ 268 milhões).
O atleta foi relacionado para disputar a Libertadores Sub-20, que acontecerá no Uruguai, entre os dias 02 e 17 de março.
Uma das grandes promessas das categorias de base do Palmeiras, Endrick chegou ao clube com apenas 11 anos, em 2016. O jogador logo se destacou, e aos 16 anos fez sua estreia pelo profissional, sendo o atleta mais jovem a atuar na história do clube Alviverde.
O jogador de apenas 17 anos foi comprado pelo Real Madrid, e reforçará o time espanhol em julho deste ano, quando completará 18 anos. A venda foi oficializada por UR$ 72 milhões, mas o valor pode aumentar. Endrick ocupa a terceira posição no ranking de vendas mais caras do futebol brasileiro. O jogador foi convocado por Dorival Júnior para a seleção brasileira na última sexta-feira (1).
O empresário ressaltou a dificuldade na captação de novos atletas. “Tem muito jogador nota 7. Se pegar entre jogador nota seis e meio e sete e meio é a grande maioria. Qual que é o atleta que quando fizer a transição da base pro profissional vai se destacar? Que vai sair dessa mediocridade e se tornar um grande jogador? Isso é uma coisa que a gente não sabe. Essa é a grande fronteira do futebol. Quem fala que sabe, provavelmente está mentindo”, finalizou Frederico.
(Sob supervisão de Murillo Grant)