sábado, outubro 5, 2024
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Agência espacial contrata empresa para construção de satélites militares

A Space Development Agency (SDA), agência espacial dos Estados Unidos, acaba de fechar mais um contrato para a construção de 54 satélites militares. Recentemente, a organização anunciou que a empresa espacial Sierra Space é uma das participantes do projeto.

Este é o primeiro contrato da Sierra Space, conhecida pelo desenvolvimento do avião espacial Dream Chaser e da estação espacial privada Orbital Reef, com a SDA.



Detalhes do projeto:

  • A Sierra Space, Lockheed Martin e L3Harris são as três empresas selecionadas pela SDA para a construção dos 54 satélites militares.
  • O projeto Proliferated Warfighter Space Architecture da SDA visa construir uma série de satélites de detecção e rastreamento de mísseis.
  • Ele está sendo construído em etapas, e cada uma das empresas projetará 18 satélites que formarão a constelação de defesa.
  • A L3Harris fechou o contrato em US$ 919 milhões; a Lockheed Martin em US$ 890 milhões e a Sierra Space a US$ 740 milhões.
  • A agência deve investir 2,5 bilhões de dólares no projeto.

Defesa contra mísseis

O diretor da SDA, Derek Tournear, divulgou o novo contrato com a Sierra em comunicado oficial: “O mercado está respondendo aos sinais de demanda do nosso modelo de desenvolvimento em espiral. A resposta ágil em toda a indústria espacial é extremamente importante à medida que entregamos ao combatente esta capacidade de missão infalível de alerta de mísseis, rastreamento de mísseis e defesa contra mísseis”, disse ele.

Como serão os satélites?

A constelação de defesa dos Estados Unidos será dividida entre 48 satélites dedicados à detecção e rastreamento de mísseis, enquanto os 6 restantes terão foco na defesa antimísseis.

Os 54 equipamentos terão sensores infravermelhos. Os seis satélites destinados à defesa antimísseis terão uma capacidade específica: gerar o “rastro de qualidade de controle de fogo”, como a SDA chama. Isso permitirá guiar um interceptador na missão e abater o míssil do agressor.

Via Olhar Digital

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