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Aeronave diferentona pode ser o futuro do suporte militar

Operações militares são caras e complexas. Uma arma de ponta, uma bomba, um tanque ou um helicóptero de combate custam milhões de dólares aos cofres públicos de um país.

Uma guerra, no entanto, não é vencida apenas com força bruta. A história mostra que os bons estrategistas quase sempre saem triunfantes.

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Nesse contexto, unidades de suporte fazem a diferença nos mais variados tipos de conflito. Imagine enviar uma corporação a um ponto estratégico isolado. Os soldados precisam ficar lá por mais tempo que o previsto, mas faltam suprimentos.

A base até poderia mandar um helicóptero, mas o custo da operação é alto e esse tipo de aeronave não consegue pousar em terrenos acidentados.

Pensando em uma situação como essa, a Força Aérea dos EUA investiu milhões de dólares em uma parceria com a empresa Piasecki Aircraft Corporation. O resultado atende pelo nome de Aerial Reconfigurable Embedded System, ou, se você preferir, Projeto ARES.

A empresa realizou o voo inaugural do VTOL no início do mês de setembro – Imagem: Reprodução/Piasecki Aircraft

Um VTOL de uso estratégico

  • Os primeiros desenhos datam de 2014.
  • Os militares americanos queriam um módulo de voo VTOL que pudesse ser controlado remotamente, operado de forma autônoma ou por um piloto em um módulo de cabine.
  • O veículo precisaria ainda ser capaz de transportar uma carga de até 3 mil quilos.
  • VTOL é a abreviação em Inglês para Vertical Take-Off and Landing, que significa veículo de “Decolagem e Aterrisagem Vertical”.
  • A solução encontrada pela Piasecki foi uma aeronave com dois dutos ventiladores nas laterais.
  • A estrutura possui ainda certa mobilidade, para facilitar as manobras aéreas.
  • O voo inaugural da máquina ocorreu no último dia 6 de setembro.
  • O VTOL pairou no ar, segurado por cabos, na Piasecki, em Essington, Pensilvânia.

Próximos passos do projeto

O investimento da Força Aérea americana girou na casa dos US$ 37 milhões. Um custo relativamente pequeno, se levarmos em conta o tamanho da instituição.

Ainda serão necessários vários testes antes do uso efetivo do novo veículo.

Quando estiver maduro, o ARES poderá operar a partir de pequenas bases de campo ou navios para uma ampla variedade de missões, incluindo reconhecimento, evacuação médica, reabastecimento de campo, entre outras.

As informações são do New Atlas.

Via Olhar Digital

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