Enfraquecido após perder o comando do Palácio dos Bandeirantes em 2022, o PSDB vive um momento de “caos” interno em São Paulo, segundo lideranças da sigla ouvidas pela CNN.
Na última quarta-feira (17), o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) desembarcou em São Paulo para pressionar os diretórios estadual e municipal do partido a apresentar uma candidatura própria e portanto romper com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que chegou à prefeitura após a morte de Bruno Covas (PSDB), de quem era vice.
A notícia foi revelada pela coluna Painel da Folha e confirmada pela CNN.
Em um café com o presidente municipal do PSDB, Orlando Faria, e o dirigente estadual, Paulo Serra, o parlamentar mineiro defendeu enfaticamente o lançamento de uma candidatura tucana na capital para evitar que o partido perca relevância, segundo participantes do encontro.
O nome preferido desse grupo é o ex-ministro Andrea Matarazzo, que deixou a legenda mas foi convidado a retornar.
O movimento, que tem o aval de Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, mas existem duas frentes de resistência, segundo apurou a CNN.
A primeira é o grupo político de Bruno Covas, que mantém cargos na máquina paulistana e nos diretórios. Os “covistas” defendem o apoio à reeleição de Nunes.
A maioria dos vereadores da capital fecham com essa tese.
A outra frente tenta costurar o apoio do PSDB à Tabata Amaral e eventualmente indicar o nome do vice, caso José Luiz Datena desista da vaga.
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