sábado, fevereiro 22, 2025
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Adolescente morre depois de injetar fluido de borboleta na perna

Um adolescente de 14 anos morreu, no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste da Bahia, um dia depois de dar entrada na unidade. Segundo o pai, antes de morrer, o garoto contou à médica de plantão que amassou uma borboleta, misturou os restos com água e injetou o líquido na perna usando uma seringa. A Polícia Civil investiga o caso.

Davi Nunes Moreira morreu na quarta-feira 12. O pai informou que o adolescente comprou a seringa em uma farmácia, mas não explicou o motivo.

O primeiro sintoma apresentado pelo adolescente foi um ferimento na perna. Cerca de uma semana antes da internação, o pai notou que o filho mancava. Indagado, Davi teria afirmado ao pai que se machucou brincando.

O pai só o levou ao Hospital Municipal de Planalto, onde a família morava, quando ele vomitou. Davi ficou internado por sete dias e foi transferido para o HGVC, mas não resistiu.

Depois da morte, o pai encontrou a seringa citada pelo filho debaixo do travesseiro. O velório e o enterro aconteceram na sexta-feira 14.

Fluido de borboleta pode conter substâncias tóxicas

O contato com fluidos biológicos de insetos pode oferecer riscos à saúde, pois muitas espécies, como as borboletas, possuem substâncias potencialmente tóxicas em seus corpos.

No entanto, essas toxinas geralmente estão presentes em quantidades muito pequenas para representar um risco significativo à saúde humana, mesmo em casos de injeção acidental.

A introdução no corpo, por meio de uma seringa, de um líquido não estéril (ou seja, sem tratamento adequado), é potencialmente perigoso e pode causar infecções. O risco é maior se atingir a corrente sanguínea.

Polícia investiga o caso

O delegado Roberto Júnior, coordenador regional da Polícia Civil, informou que o caso foi registrado na Delegacia de Planalto. O resultado do laudo cadavérico fica pronto em até dez dias pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), responsável pelo HGVC, afirmou que não divulga detalhes sobre pacientes, seguindo normas do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Ministério Público (MP).

Via Revista Oeste

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