sexta-feira, setembro 20, 2024
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Acusado de satanismo, Milei responde Maduro: ‘Tenho fé em Deus’

O presidente da Argentina, Javier Milei, respondeu nesta segunda-feira, 5, às recentes acusações do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Na véspera, o chavista disse que o líder argentino e o empresário Elon Musk fazem parte de “seitas satânicas”. O ditador deu a declaração durante a cerimônia do 87° aniversário da Guarda Nacional da Venezuela (GNB).

Em resposta a Nicolás Maduro, Milei escreveu em seu perfil no Twitter/X que “tem fé em Deus”. Além disso, criticou a postura dos comunistas.

“Os comunistas nos atacam, cheios de insolência e impiedade, para nos exterminar, às nossas mulheres e aos nossos filhos”, afirmou o presidente da Argentina. “Lutamos por nossa vida e por nossos costumes. A vitória no combate não depende da quantidade de soldados, mas da força que vem do céu. O comunismo é ateu, nós temos fé em Deus.”

Acusações de Nicolás Maduro a Javier Milei e Elon Musk

O ditador disse estar em uma “luta de caráter espiritual entre o bem e o mal, entre o ódio, a mentira, o engano, o fascismo”.

“Vocês sabem todo o ocultismo que houve por trás de Hitler”, declarou Maduro. “Com os símbolos diabólicos que Elon Musk maneja. Olhem para o perfil dele e os símbolos diabólicos que ele tem no peito, são seitas satânicas do poder norte-americano que articularam seitas como a de Milei, ou na Venezuela seitas satânicas como o fascismo, este que atacou o país.”

Além da Argentina, 17 países não reconhecem “reeleição” de Nicolás Maduro

O país argentino declarou, na última sexta-feira, 2, que reconhece Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática), candidato da oposição, como o presidente eleito da Venezuela.

A Argentina foi o 18º país a se posicionar contra a “reeleição” de Maduro, além da União Europeia. Em 1° de agosto, os Estados Unidos também tomaram uma posição definitiva. O governo norte-americano anunciou que González venceu as eleições no país, e não Maduro.

Já o Brasil ainda não tomou nenhuma posição. Ao lado do México e da Colômbia, o governo brasileiro cobrou a Venezuela para que os dados dos comprovantes das urnas de votação sejam publicados de forma desagregada e imparcial.

Em 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano divulgou que Maduro obteve 51,2% dos votos, contra 44,2% do opositor Edmundo González Urrutia.

A oposição contesta os números e alega uma vitória de González Urrutia com mais de 67% dos votos, enquanto Maduro teria recebido 30%.

Reação dos países em relação ao processo eleitoral da Venezuela

Reconhecem Não reconhecem Não tomara posição definitiva
Belarus Argentina Alemanha
Bolívia Bélgica Austrália
China Chile Brasil
Cuba Costa Rica Canadá
Dominica El Salvador Colômbia
Honduras Equador Eslovênia
Irã Estados Unidos Espanha
Madagascar Finlândia França
Nicarágua Guatemala Japão
Catar Holanda México
Rússia Irlanda Portugal
Síria Itália Noruega
Letônia Reino Unido
Panamá República Tcheca
Paraguai Suécia
Peru Suíça
República Dominicana Ucrânia
Uruguai

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Via Revista Oeste

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