O desastre aéreo ocorrido nesta quinta-feira, 12, com um avião da Air India Express, em Ahmedabad, na Índia, é o primeiro acidente fatal que envolve um Boeing 787. O modelo, que caiu logo depois da decolagem, é a versão inicial da família Dreamliner, produzida pela Boeing com o objetivo de revolucionar o transporte aéreo internacional.
O modelo, que alia economia de combustível, conforto e alcance intercontinental, é usado por diversas companhias aéreas ao redor do mundo, incluindo Air India, Latam, British Airways, ANA, United Airlines e Qatar Airways.
A aeronave tem autonomia para voar 13 mil quilômetros sem fazer escalas, o que permite rotas diretas de longa distância, como São Paulo–Johannesburgo, Nova York–Tóquio ou Londres–Buenos Aires. Além disso, a cabine dos pilotos é totalmente digital.
O modelo conquistou o mercado rapidamente logo que foi lançado, em 2011.
242 pessoas estavam no voo; apenas uma sobreviveu ao acidente
De acordo com informações da CNN da Índia, apenas uma das 242 pessoas que estavam a bordo sobreviveu ao acidente. O voo seguia para o Aeroporto de Gatwick, em Londres, no Reino Unido.
De acordo com informações do controle de tráfego aéreo, o avião decolou às 13h39 da pista 23 do Aeroporto de Ahmedabad, emitiu um sinal de emergência e, logo depois, perdeu o contato.
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram o momento da queda. A aeronave caiu em uma aérea residencial próxima ao aeroporto momentos depois de decolar.
Depois do acidente, o Aeroporto de Ahmedabad suspendeu todos os voos. O acidente desta quinta é a maior tragédia registrada em solo indiano depois do caso de 2020, quando um Boeing-737 da mesma empresa caiu em Kozhikode, causando a morte de 21 pessoas.
De acordo com agência Reuters, a lista de passageiros incluía 169 indianos, 43 britânicos, sete portugueses e um canadense.
Pelas redes sociais, a Air India disse que está “trabalhando com as autoridades locais para fornecer a assistência necessária e oferecendo total cooperação às autoridades que investigam o incidente”.