terça-feira, julho 2, 2024
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aba de notícias deixará de existir em mais países

A Meta anunciou que não vai mais seguir com a aba de notícias do Facebook nos EUA e na Austrália a partir do mês de abril. A companhia também não firmará novos acordos comerciais para notícias e “não oferecerá novos produtos do Facebook especificamente para editores de notícias no futuro”. As informações são do The Verge.

A aba de notícias do Facebook foi lançada em 2019, em um acordo milionário firmado com alguns dos principais veículos de imprensa dos EUA: US$ 10 milhões para o Wall Street Journal, US$ 20 milhões para o New York Times e US$ 3 milhões para a CNN.

Imagem: Skorzewiak/Shutterstock

Em uma página de suporte do Facebook, há uma mensagem sobre o encerramento da aba notícias nos EUA e na Austrália, além de falar que a seção já não existe mais na Europa:

“O Facebook News, localizado na aba notícias, não está mais disponível no Reino Unido, França e Alemanha. A partir do início de abril, não estará mais disponível nos Estados Unidos e na Austrália”, diz a página.

A Meta mostrava entusiasmo em 2019, quando resolveu fazer o lançamento de sua área de notícias dentro da rede social, naquele momento ainda chamada Facebook. “Esperamos que este trabalho ajude no nosso esforço para sustentar um grande jornalismo e fortalecer a democracia”, afirmou a empresa na época.

A ideia de ter a aba notícias partiu de uma pesquisa da Meta, que mostrou à empresa que estava “atendendo mal a muitos tópicos que as pessoas mais queriam em seus Feeds de notícias, especialmente em categorias como entretenimento, saúde, negócios e esportes”.

Cinco anos depois, uma mudança de postura

  • De uma empresa que apoiava a área de notícias em sua plataforma, a Meta hoje vê essa vertente como algo pouco relevante ao seu público.
  • Segundo a companhia, as notícias representam menos de 3% do que as pessoas em todo o mundo veem no feed do Facebook.
  • A Meta esclarece que, ao invés de pagar editores de notícias grandes, vai concentrar tempo e recursos em conteúdos mais vistos na plataforma, como vídeos curtos.
  • Os editores midiáticos ainda poderão postar as notícias em suas próprias páginas, além de terem anúncios que podem levar leitores aos sites, fora da rede social.
fACEBOOK
(Imagem: rafapress / Shutterstock)

Via Olhar Digital

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