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A resposta da Meta à notificação do governo Lula

A Meta, conglomerado responsável por Facebook, Instagram e WhatsApp, enviou nesta segunda-feira, 13, sua resposta à notificação do governo Luiz Inácio Lula da Silva, via Advocacia-Geral da União (AGU). O órgão federal havia dado até a meia-noite para a empresa de Mark Zuckerberg esclarecer o fim do sistema de checagem de fatos.

Ainda no documento, o governo solicitou informações sobre as medidas que a Meta planeja adotar para combater “crimes de violência de gênero, racismo e homofobia” em suas plataformas no Brasil.

Meta e governo Lula discutem medidas

Lula, em cerimônia de assinatura de aditivo para obras da Transnordestina, no Palácio do Planalto, em Brasília - 27/11/2024 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
A notificação do governo seguiu para a Meta depois de reunião entre AGU, Lula e membros da gestão petista | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

A notificação do governo foi enviada à Meta na sexta-feira 10, depois de reunião entre o advogado-geral da União, Jorge Messias, Lula e outros integrantes da administração petista. Ao receber a resposta, ontem, o governo agendou uma reunião técnica para esta terça-feira, 14, com o objetivo de analisar os esclarecimentos da big tech norte-americana.

Durante o encontro do governo, discutiram-se as implicações da nova política da Meta e o cenário das redes sociais no Brasil. A mudança na “moderação” pela Meta consiste em tratar conteúdos reportados como “nocivos” apenas quando indicados por usuários. Ela também deve aumentar a visibilidade de conteúdos políticos. A ideia é promover a liberdade de opinião dos cidadãos.

Preocupações do governo com as novas políticas da Meta

Essa alteração na política da companhia intrigou o governo petista. Mark Zuckerberg fez críticas às regulamentações de vários países, acusando a América Latina de possuir “tribunais secretos” que silenciosamente ordenam a remoção de conteúdos, numa clara menção às ordens de cesura por parte do Judiciário brasileiro.

Via Revista Oeste

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