Sob o título “A foto incomoda”, na edição 253 da Revista Oeste, o jornalista J.R. Guzzo analisa o significado da presença dos maiores líderes empresariais do mundo na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O conteúdo destaca como ilustração uma cena do cerimonial na Casa Branca. Nela, aparecem os controladores de algumas das empresas mais valiosas do mercado (Meta, Google, Apple, Amazon e Tesla).
Em contraponto à reunião de grandes construtores de riqueza, incluindo o próprio Trump, Guzzo chama a atenção para o “rancor” do consórcio Lula-STF em relação aos Estados Unidos. Conforme o articulista, são esses homens, donos de um “arsenal tecnológico sem limites” e de uma fortuna quatro vezes maior que o PIB brasileiro, que “o governo Lula, Alexandre de Moraes e o resto de seu regime declararam como os maiores inimigos do Brasil”.
Trump e seus aliados jamais prejudicaram o Brasil
Guzzo, no entanto, destaca que essa gente, incluindo Trump, jamais fez algo de mau ao Brasil. Diz, aliás, que “a briga é de um lado só — foi criada unicamente por Lula, pelo STF do ministro Moraes e pela extrema esquerda brasileira, aí incluída a maior parte da mídia”. Na visão do articulista, o comportamento do consórcio revela “uma das suas piores convulsões de rancor contra o país que deu certo — aquele despeito de looser subdesenvolvido que todo mundo conhece”.
No artigo, Guzzo aborda ainda o impacto no moral do consórcio depois do vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL/MG), cuja repercussão fez ruir qualquer intenção do governo de monitorar as transações via PIX e um possível arranjo para impor ao pagador de impostos mais um aumento de tributação.
Nesse tópico específico, o jornalista escreve: “A sobrevivência e a prosperidade do consórcio, aliás, nunca tiveram tantas razões para odiar a liberdade de expressão como têm agora”. E emenda com uma simples pergunta: “Imagine o que acontece se o Nikolas Ferreira solta um vídeo com 300 milhões de acessos um mês antes da eleição de 2026?”.
Leia trecho sobre o consórcio Lula-STF e as redes sociais
Na verdade, é essa neura de Lula, de Alexandre de Moraes e da maioria da mídia contra as redes sociais que está no centro da infecção. O STF construiu uma história de perseguição policial, de desrespeito flagrante à lei e de extorsão financeira contra Elon Musk e o seu X; é uma tragédia que ainda está longe do último ato, e que condena o Brasil à companhia de Cuba, do Irã ou da Coreia do Norte como uma das fortalezas da Internacional de Repressão às redes sociais. A questão poderia ser entendida numa aula de curso primário. As redes, e não mais a imprensa ou as classes culturais, são hoje o grande coração, talvez o único verdadeiro, onde pulsa a liberdade de expressão mundial. O regime Lula-STF, como acontece com qualquer projeto de extrema esquerda, é materialmente incompatível com a liberdade de expressão. Fim da linha.
O artigo “A foto que incomoda” está disponível a todos os mais de 100 mil assinantes da Revista Oeste.
Gostou? Dê uma olhada no conteúdo abaixo.
Revista Oeste
A Edição 253 da Revista Oeste vai além do texto de J.R. Guzzo. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Ana Paula Henkel, Augusto Nunes, Adalberto Piotto e Alexandre Garcia. Inclui ainda Rodrigo Constantino, Silvio Navarro, Peter Suderman, Flávio Gordon, Ubiratan Jorge Iorio e Carlo Cauti. E também: Cristyan Costa, Anderson Scardoelli, Dagomir Marquezi, Brendan O´Neill (da Spiked) e Daniela Giorno.
Startup de jornalismo on-line, a Revista Oeste está no ar desde março de 2020. Sem aceitar anúncios de órgãos públicos, o projeto é financiado diretamente por seus assinantes. Para fazer parte da comunidade que apoia a publicação digital que defende a liberdade e o liberalismo econômico, basta clicar aqui. Depois é só escolher o plano e seguir os passos indicados.