segunda-feira, fevereiro 3, 2025
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A pedido de Putin, Hamas liberta soldado capturado em 2023

O Hamas anunciou a libertação de Alexandr Trufanov, cidadão russo e israelense, depois de um pedido do presidente da Rússia, Vladimir Putin. A decisão foi comunicada por uma delegação do grupo terrorista, nesta segunda-feira, 3. A liberação é um gesto de deferência à Rússia por sua posição na questão palestina.

Trufanov foi capturado em 7 de outubro de 2023, durante um ataque do Hamas em Nir Oz. O terrorista Musa Abu Marzuk, membro do escritório político do Hamas, confirmou a soltura iminente de Trufanov, em entrevista à agência estatal russa RIA Novosti.

“Um deles, Trufanov, certamente será liberado em breve; ele será liberado mesmo sendo um soldado”, declarou Abu Marzuk. “Esse é o nosso gesto em resposta à posição da Rússia sobre a questão palestina”.

O terrorista vai se reunir com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, em Moscou, nos próximos dias.

Trufanov foi sequestrado com sua mulher, mãe e avó, que ganharam liberdade no final de novembro de 2024. À época, Israel e o Hamas fecharam um primeiro acordo de trégua, depois de mais de um ano de guerra na Faixa de Gaza.

A decisão sobre o destino de Maxim Herkin, outro russo sob o domínio dos extremistas em Gaza, vai ocorrer posteriormente. Herkin é da região do Donbas, e seu caso ainda possui detalhes pendentes.

Os encontros dos terroristas do Hamas com o governo russo em Moscou

Terrorista do Hamas invade o sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, dia dos sequestros de civis e militares | Foto: Wikimedia Commons/Divulgação

Apesar das negociações, o Kremlin informou que Putin não se encontrará diretamente com a delegação do Hamas. No entanto, o grupo vai apresentar um relatório em Moscou sobre a implementação dos acordos com Israel. Também vai solicitar assistência humanitária para aliviar a crise na Faixa de Gaza.

A RIA Novosti destacou que as negociações e os pedidos de Putin, realizados em janeiro deste ano, foram fundamentais para a decisão do Hamas de libertar o refém.

Via Revista Oeste

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