A Justiça penal brasileira, mercê de decisões no mínimo equivocadas de magistrados da chamada corrente garantista, confere privilégios absurdos a bandidos de alta periculosidade, envolvidos com o narcotráfico, homicidas e corruptos de colarinho branco, a pretexto de salvaguardar os “direitos humanos.”
Mas que direitos? O de atuar em organizações criminosas que traficam drogas e cometem crimes violentos e aqueles que formam quadrilhas para surrupiar o dinheiro público, a exemplo do que aconteceu nos rumorosos casos do Mensalão e do Petrolão?
Neste último caso, os envolvidos já estão quase todos soltos, palitando os dentes e rindo da cara dos otários que acreditaram que seria feito justiça?
No Brasil de hoje, só o cidadão comum, pagador de impostos, que trabalha duro para sustentar a família, não é contemplado pelos decantados direitos humanos. É refém da bandidagem que toma conta das ruas. Não tem direito nem de viver em paz no recesso de seu lar, aos lado dos familiares.
Se um bandido tentar invadir uma casa para roubar ou violentar alguém e vier a tomar um choque na cerca elétrica, cair e se machucar, sabe o que acontece? O dono da casa terá que indenizar o malfeitor! Nesses casos já existem decisões no Judiciário que favorecem ao bandido, com base nos chamados direitos humanos e inspirada na famigerada Lei da Arquitetura Hostil, baseada nas ideias do padre esquerdista Júlio Lancellotti.
Alguns setores da nossa imprensa têm noticiado com frequência a soltura de bandidos perigosos, inclusive com devolução de seus bens, “frutos do seu trabalho”.
Mas o que esperar mesmo de uma Justiça que, diante de robustas provas, condena e manda prender bandidos que surrupiaram bilhões dos cofres públicos, e depois manda soltar alegando que o juiz natural não era o de Curitiba, que decretou as prisões, mas o de Brasília, onde as penas foram extintas por decurso de prazo?
Há coisas que só no Brasil acontecem e a cleptocracia reinante agradece. É uma lástima, como diria o saudoso jornalista Deoclécio Dantas!
@valmor_silveira