sexta-feira, novembro 22, 2024
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A caminho de Mercúrio, BepiColombo sofre falha nos propulsores

A sonda espacial nipo-europeia BepiColombo, operada pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pela Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), sofreu uma falha nos propulsores no dia 26 de abril. O problema foi relatado pela ESA e pode afetar os futuros trajetos da nave com destino a Mercúrio.

Entenda:

  • A sonda espacial BepiColombo sofreu uma falha nos propulsores no dia 26 de abril;
  • A nave se preparava para executar uma manobra espacial quando o módulo de transferência falhou em fornecer energia suficiente aos propulsores;
  • A carga dos propulsores conseguiu ser restaurada para 90% de sua capacidade total – ainda abaixo do esperado;
  • Os operadores da sonda estão investigando o que causou a queda de energia e a possibilidade de restaurá-la, estudando os impactos da capacidade inferior nas próximas viagens rumo a Mercúrio;
  • As informações são da Agência Espacial Europeia (ESA).
(Imagem: ESA.ATG medialab)

A BepiColombo deve percorrer o trajeto de 77 milhões de quilômetros para orbitar Mercúrio em dezembro de 2025, com o objetivo de ajudar a Ciência a compreender diversas questões sobre o planeta. A sonda já realizou alguns sobrevoos, mas não chegou, ainda, a adentrar a órbita do planeta.

Equipe investiga falha nos propulsores da BepiColombo

A sonda, lançada no topo de um foguete Ariane 5, se preparava para executar uma manobra espacial que ajudaria a preparar seu quarto sobrevoo de Mercúrio, programado para 5 de setembro. Porém, o módulo de transferência da nave não conseguiu fornecer energia suficiente aos propulsores, causando a falha.

(Imagem: ESA/BepiColombo/MTM, CC BY-SA 3.0 IGO)

A ESA iniciou o reparo instantaneamente e, em 7 de maio, os operadores conseguiram restaurar a energia dos propulsores para que atingissem 90% de sua capacidade total. Entretanto, visto que a energia disponível no módulo ainda está abaixo do esperado, a sonda segue operando sem sua potência total. 

No comunicado, a ESA destacou que está investigando o que causou a queda de energia e se será possível restaurá-la, além de trabalhar para manter a estabilidade do impulso da sonda e estudar como ela poderá realizar as próximas viagens com uma propulsão inferior.

Via Olhar Digital

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