A sonda espacial nipo-europeia BepiColombo, operada pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pela Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), sofreu uma falha nos propulsores no dia 26 de abril. O problema foi relatado pela ESA e pode afetar os futuros trajetos da nave com destino a Mercúrio.
Entenda:
- A sonda espacial BepiColombo sofreu uma falha nos propulsores no dia 26 de abril;
- A nave se preparava para executar uma manobra espacial quando o módulo de transferência falhou em fornecer energia suficiente aos propulsores;
- A carga dos propulsores conseguiu ser restaurada para 90% de sua capacidade total – ainda abaixo do esperado;
- Os operadores da sonda estão investigando o que causou a queda de energia e a possibilidade de restaurá-la, estudando os impactos da capacidade inferior nas próximas viagens rumo a Mercúrio;
- As informações são da Agência Espacial Europeia (ESA).
A BepiColombo deve percorrer o trajeto de 77 milhões de quilômetros para orbitar Mercúrio em dezembro de 2025, com o objetivo de ajudar a Ciência a compreender diversas questões sobre o planeta. A sonda já realizou alguns sobrevoos, mas não chegou, ainda, a adentrar a órbita do planeta.
Equipe investiga falha nos propulsores da BepiColombo
A sonda, lançada no topo de um foguete Ariane 5, se preparava para executar uma manobra espacial que ajudaria a preparar seu quarto sobrevoo de Mercúrio, programado para 5 de setembro. Porém, o módulo de transferência da nave não conseguiu fornecer energia suficiente aos propulsores, causando a falha.
A ESA iniciou o reparo instantaneamente e, em 7 de maio, os operadores conseguiram restaurar a energia dos propulsores para que atingissem 90% de sua capacidade total. Entretanto, visto que a energia disponível no módulo ainda está abaixo do esperado, a sonda segue operando sem sua potência total.
No comunicado, a ESA destacou que está investigando o que causou a queda de energia e se será possível restaurá-la, além de trabalhar para manter a estabilidade do impulso da sonda e estudar como ela poderá realizar as próximas viagens com uma propulsão inferior.