sexta-feira, novembro 22, 2024
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700 professores apoiam reitora de Harvard, que relativizou antissemitismo

Mais de 70 legisladores americanos pediram a demissão das reitoras da Universidade Harvard, Universidade da Pensilvânia e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) por terem falhado no combate ao “antissemitismo endêmico” no ambiente universitário.

Liz Magill, reitora da Universidade da Pensilvânia, renunciou no último sábado, 9. A ação aumentou a pressão sobre Claudine Gay, reitora de Harvard, e Sally Kornbluth, do MIT.

Nesta segunda-feira, 11, cerca de 700 professores assinaram uma carta à Corporação de Harvard, órgão superior da instituição, defendendo a permanência de Claudine na posição, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Antissemitismo nas universidades: o que foi dito pelas reitoras no Congresso Norte-Americano

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A deputada Elise Stefanik, de Nova York, perguntou se “apelar ao genocídio dos judeus” seria contra os códigos de conduta das universidades | Foto: Reprodução/YouTube/
J-TV: Jewish Ideas. Global Relevance.

Os professores pediram “encarecidamente” que a “a independência da universidade seja defendida e que a instituição resista a pressões políticas, como a petição para a destituição de Claudine Gay, que são contrárias ao compromisso de Harvard com a liberdade acadêmica”.

As reitoras testemunharam em um comitê da Câmara dos Estados Unidos (EUA) sobre o antissemitismo nas universidades e se recusaram a responder “sim” ou “não” à pergunta de uma parlamentar republicana sobre se pedir o genocídio dos judeus violava ou não os códigos de conduta.

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A audiência foi realizada na última terça-feira, 5. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra alguns trechos da sessão. Elise Stefanik, deputada republicana de Nova York, perguntou se “apelar ao genocídio dos judeus” seria contra os códigos de conduta da Universidade Pensilvânia.

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Liz respondeu: “É uma decisão que depende do contexto”. Ao ouvir a resposta, a deputada perguntou: “Apelar ao genocídio dos judeus depende do contexto? Isso não é bullying nem assédio? Essa é a pergunta mais fácil de responder ‘sim’, Sra. Magill.”

Claudine Gay ouviu a mesma pergunta. “Quando o discurso se cruza com a conduta, agimos”, respondeu ela, sugerindo que nenhuma punição seria imposta àqueles que fizessem declarações antissemitas.

Sally, do MIT, disse que eventual manifestação contrária à existência dos judeus só seria “investigada como assédio se fosse generalizada e severa”.

Via Revista Oeste

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