quinta-feira, novembro 21, 2024
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5G tem brechas para invasões e espionagem, alertam pesquisadores

Bandas de base de 5G – processadores que conectam celulares a redes móveis – têm falhas que permitem invasões e espionagem. É o que alertaram pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Eles identificaram, por meio da ferramenta 5GBaseChecker, brechas em celulares de marcas como Google, Motorola e Samsung. No ataque mais crítico, os pesquisadores invadiram completamente o celular da vítima.

Os pesquisadores apresentaram suas descobertas na conferência de cibersegurança Black Hat, em Las Vegas, e as publicaram num artigo acadêmico. Além disso, eles disponibilizaram a ferramenta usada no GitHub para usuários testarem a segurança.

Brechas do 5G podem levar a torres falsas (e espionagem)

Hussain, professor assistente na universidade, disse ao TechCrunch que ele e seus alunos enganaram celulares com essas bandas de base 5G vulneráveis para se conectarem a uma torre de celular falsa. E, a partir daí, lançaram seus ataques.

Pesquisadores exploraram brecha no 5G para celulares se conectarem a torres falsas (Imagem: This Lama/Shutterstock)

Tu, um dos alunos, disse que um hacker poderia aproveitar as brechas que a equipe encontrou para se passar por um dos amigos da vítima e enviar uma mensagem de phishing crível, por exemplo.

Em outro exemplo, Tu disse que o hacker poderia direcionar o celular da vítima para um site malicioso que tentaria levar a vítima a fornecer suas credenciais numa página de login falsa do Gmail ou Facebook.

A boa notícia: os pesquisadores disseram que a maioria das empresas citadas informaram terem corrigido as vulnerabilidades apontadas por eles.

O que as empresas disseram

Ilustração do Brasil visto do espaço com linhas de internet sobre ele
Maioria das empresas informaram que corrigiram brechas do 5G (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

Chris Langlois, porta-voz da Samsung, disse, em nota ao TechCrunch, que a empresa havia “lançado correções de software para os fornecedores de smartphones afetados para tratar e resolver esta questão”.

Matthew Flegal, porta-voz do Google, também confirmou que as falhas apontadas pelos pesquisadores tinham sido corrigidas. Já MediaTek e Qualcomm não responderam ao pedido de comentário feito pelo site.

Via Olhar Digital

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