Nos últimos sete meses, cinco colisões fatais envolveram veículos da marca Porsche. Os casos ocorreram em São Paulo (dois casos), Campo Grande, Belo Horizonte e Teresópolis, resultando em uma morte em cada acidente.
Na sexta-feira 2, a montadora Porsche divulgou uma nota lamentando o acidente em São Paulo e expressando a esperança de que a tragédia leve a uma “conduta mais segura e responsável” no trânsito.
Na madrugada da quinta-feira passada, 1º, um motorista de Porsche atropelou e matou um motociclista na BR-116, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. A vítima, um produtor rural de 47 anos, foi atropelada pelo influenciador Renan do Grau, que ainda está foragido desde o acidente.
Acidente em São Paulo e prisão de empresário
Em São Paulo, no dia 29, o empresário Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, perseguiu e atropelou o motoboy Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21 anos, na Avenida Interlagos.
Sauceda foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento do atropelamento, que ocorreu depois de uma briga de trânsito.
Testemunhas que estavam no local afirmaram que o condutor do carro de luxo discutiu com a vítima e a perseguiu depois de uma colisão no retrovisor.
Colisão fatal na Avenida Salim Farah Maluf
Em 31 de março, Ornaldo da Silva Viana, motorista de aplicativo, morreu quando seu carro foi atingido na traseira por um Porsche dirigido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho.
O acidente aconteceu na Avenida Salim Farah Maluf, em São Paulo, e a perícia constatou que o Porsche estava a 156 km/h. Câmeras de segurança gravaram o momento da colisão.
Motociclista é morto em Campo Grande
No dia 22 de março, o entregador por aplicativo Hudson de Oliveira Ferreira, de 39 anos, morreu depois sua moto ser atingida por um Porsche Cayenne em alta velocidade em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O motorista fugiu do local antes da chegada da polícia.
Passageiro de Porsche morre depois de acidente
Em dezembro do ano passado, um acidente na Avenida Barão Homem de Melo, em Belo Horizonte, resultou na morte de um passageiro e ferimentos no motorista do Porsche. O velocímetro do veículo travou em 250 km/h. O motorista, que se recusou a fazer o teste do bafômetro, foi indiciado por homicídio culposo e embriaguez ao volante.
A Justiça aceitou a denúncia contra o empresário Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, que responderá por homicídio qualificado. As investigações apontaram que ele consumiu álcool antes do acidente.