Quando o assunto envolve biodiversidade e espécies de plantas, a história evolutiva do planeta tem muito o que contar. Muitas árvores milenares podem revelar os segredos da evolução da Terra, pois ultrapassaram eras geológicas com uma força poderosa de longevidade, resistência e contribuição para diversos ecossistemas.
Árvores grandiosas como Baobás e Sequóias são algumas dessas espécies que ajudaram a fornecer insights para compreender a evolução. Confira a seguir, quais benefícios essas e outras árvores trazem aos habitats e que vivem.
5 árvores que revelam os segredos da evolução da Terra
1.Baobás
Também conhecidas como “árvores da vida”, os Baobás, têm um papel importante na história da evolução da Terra. Sobretudo, porque são essenciais para os ecossistemas locais. Entre outras coisas, suas espécies são capazes de:
- Manter as condições do solo úmidas;
- Promover a reciclagem de nutrientes;
- Prevenir a erosão do solo;
- Servir como fontes de alimentos para a fauna a sua volta.
Dessa forma, os Baobás trazem um ecossistema próprio às áreas que habitam. Além disso, armazenam grandes quantidades de água em seus troncos, suas flores servem como néctar para polinizadores e seus frutos deram origem a uma espécie de pó, produzidos por comunidades africanas.
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2. Sequóias
Quando o assunto é evolução da terra, as sequóias não passam despercebidas. E se depender de seu imenso tamanho nunca passarão. Afinal, elas estão entre os maiores seres vivos que habitam neste planeta.
Mas o tempo é que revela que elas são as verdadeiras testemunhas da história. Para se ter uma ideia, muito antes do reinado do rei Salomão, a Sequoiadendron giganteum já existia, o que também classifica a espécie como um dos organismos mais antigos da Terra. De acordo com a revista Planeta, a mais velha delas tinha 3.500 anos de idade, considerando a datação feita a partir dos anéis dos troncos das árvores.
Na evolução da Terra, as sequóias gigantes contribuíram significativamente para o desenvolvimento dos ecossistemas florestais, o clima global e a biodiversidade. Essas espécies são responsáveis por: armazenar carbono em sua biomassa, fornecer habitat vital para plantas e animais e estabilizar o solo (devido suas raízes profundas).
3.Ginkgo biloba
O Ginkgo biloba tem um papel fascinante na história evolutiva da Terra. A árvore é a única espécie sobrevivente da divisão Ginkgophyta, que remonta a mais de 270 milhões de anos, por isso é considerada um “fóssil vivo”.
A espécie também carrega um histórico de resistência e capacidade de sobrevivência ao longo desses milhões de anos, resistindo a mudanças climáticas e eventos extintivos. Além disso, contribui com insights importantes que ajudam a compreender a evolução das plantas terrestres e sua adaptação a diferentes condições ambientais.
4.Araucárias
Também consideradas fósseis vivos, as Araucárias, muito presentes na região sul do Brasil, desempenharam um papel importante na história evolutiva da Terra. A espécie existe há mais de 200 milhões de anos e contribui para o ecossistema ao fornecer abrigo e alimento para diversas espécies de animais.
Além disso, as Araucárias favorecem a manutenção da biodiversidade e auxiliam na regulação do clima, atuando na purificação do ar e na regulação do ciclo da água. Sobretudo, também contribuem na prevenção da erosão nos solos onde habitam.
5. Magnólias
As magnólias também são árvores que têm um protagonismo importante na evolução da Terra, remontando a milhões de anos. Seu papel se concentra principalmente no desenvolvimento dos ecossistemas, onde ajudam na polinização e na reprodução de diversas espécies de plantas.
Uma vez que suas flores grandes e vistosas atraem uma grande variedade de insetos polinizadores, contribuindo para a reprodução cruzada e a diversidade genética das plantas.
A beleza das magnólias é outro fator que fez dessa família de árvores um elemento importante em jardins ornamentais, sendo presente na diversidade paisagística. Assim como as Araucárias, também fornecem alimento e abrigo para muitas espécies de animais, promovendo a biodiversidade e o equilíbrio nos ecossistemas.