Quatro amigos do ex-jogador Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, não foram condenados por estupro na Itália. Isso ocorreu porque Rudney Gomes, Clayton Santos, Alexsandro da Silva e Fabio Galan, todos envolvidos no processo, deixaram a Itália durante as investigações.
Por terem deixado o país europeu, os amigos de Robinho não foram notificados para comparecer ao julgamento, em 2016. O advogado da vítima, Jacopo Gnocchi, pretende reverter essa situação e responsabilizá-los judicialmente.
E Ricardo Falco, outro amigo de Robinho?
Enquanto a situação dos quatro brasileiros segue parada, as condenações de Robinho e Ricardo Falco, outro amigo do jogador envolvido no processo, foram confirmadas em todas as instâncias na Itália.
Embora os dois já tenham voltado ao Brasil antes do término do julgamento, a Itália solicitou a homologação da sentença para que cumpram a pena em território brasileiro.
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Enquanto Robinho teve seu pedido de prisão aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o processo de homologação da transferência de Ricardo Falco ainda aguarda manifestações da defesa, do governo italiano e do Ministério Público Federal. Portanto, o STJ ainda não pode deliberar sobre a transferência da pena de Falco.
Entenda a acusação de estupro
Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro de uma mulher albanesa, em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. A sentença definitiva saiu nove anos depois, em janeiro de 2022, pela mais alta instância da Justiça italiana.
O pedido de homologação da sentença italiana ocorreu porque o Brasil não extradita seus cidadãos para cumprir penas no exterior.
Em recente entrevista à Record TV, Robinho afirmou que teve uma relação consensual e “superficial” com a jovem que o acusa de estupro. Ele alega que a mulher estava sóbria e consciente do ato.