domingo, julho 7, 2024
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2023 é o ano mais quente já registrado, diz ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou um relatório nesta quinta-feira (30), onde estima que 2023 seja o ano mais quente já registrado e afirma que a humanidade caminha para um colapso climático.

“Os gases de efeito estufa estão em níveis recordes. As temperaturas globais estão batendo recordes. O mar está em níveis recordes e a camada de gelo marinho da Antártica nunca foi tão fina”, disse o chefe da Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão da ONU, Petteri Taalas.

O que você precisa saber?

  • 2023 foi o ano mais quente da história;
  • A informação é da ONU;
  • Cinco meses consecutivos baterem recordes de temperatura global;
  • A camada de gelo na Antártida também reduziu de tamanho;

O recorde mensal de temperatura global foi mais uma vez quebrado em outubro, dando continuidade a uma longa série de temperaturas extraordinárias na superfície terrestre e oceânica e baixo nível de gelo marinho

OMM 

Outubro foi o quinto mês seguido com recordes de temperaturas globais. O documento completo deve ser divulgado durante a abertura da COP-28, conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, que começa justamente nesta quinta, em Dubai, nos Emirados Árabes.

ONU dá o alerta sobre os recordes de temperatura

Nos últimos meses a ONU já havia alertado sobre a possibilidade de 2023 se tornar o ano mais quente já visto. O caso também não é isolado, já que os últimos oito anos formam o período mais quente da história.

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que estes recordes de temperatura deveriam “fazer os líderes mundiais suarem frio”. “Isto é mais do que apenas estatísticas”, completou ainda Taalas. “Corremos o risco de perder a corrida para salvar nossas geleiras e frear o aumento do nível do mar”, disse ele.

Além do recorde climático, o documento afirma também que outubro foi o sexto mês seguido em que o gelo marinho da Antártida ficou abaixo do padrão para a época do ano. No último mês, os números mostram a menor extensão de gelo para outubro registrada nos últimos 45 anos.

Via Olhar Digital

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