segunda-feira, julho 8, 2024
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10 profissões que pagam pouco e provam que graduação não é tudo

Por muitos anos, a crença era de que, para se ter um bom emprego, toda pessoa precisava de uma graduação em um curso superior, mas muita coisa mudou, principalmente depois da internet. Não é à toa que muitas profissões pagam uma mixaria e têm salários vergonhosos, segundo os profissionais que atuam nessas áreas.

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É o que mostrou um estudo do Ibre, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo o levantamento, entre as categorias com as remunerações mais insatisfatórias, está a dos professores da educação infantil, com salários em torno de R$ 2.285 mensais. Muitas outras profissões entram nessa lista.

Graduação não é tudo

Os dados foram analisados com base em levantamentos do IBGE, comparando os rendimentos médios no setor privado de profissionais com ensino superior no segundo trimestre de 2012 com os do mesmo período em 2023.

O resultado comprova o que muitos já identificaram: ter um diploma não é garantia de nada. Nem mesmo para os profissionais da educação, que são aqueles com os piores salários. Só para se ter uma ideia, os professores de educação infantil tiveram um aumento real de apenas 3% em 11 anos, desconsiderando a inflação.

Segundo a pesquisadora da FGV Ibre, Janaína Feijó, os professores que ganham a média dos profissionais brasileiros são aqueles em início de carreira. Entre os motivos dos baixos salários, estão a competição por vagas, a falta de especialização e muitos outros pontos.

Essa realidade faz com que muitos profissionais da educação busquem formas de unir outros empregos para conseguir uma renda extra, o que provoca uma sobrecarga de trabalho e, consequentemente, mais quadros de estresse, insatisfação e algumas outras dificuldades.

Segundo o estudo, os cargos com os piores salários são:

  • Professores do ensino pré-escolar;
  • Outros profissionais de ensino;
  • Outros professores de artes;
  • Físicos e astrônomos;
  • Assistentes sociais;
  • Bibliotecários, documentaristas e afins;
  • Educadores para necessidades especiais;
  • Profissionais de relações públicas;
  • Fonoaudiólogos e logopedistas;
  • Professores do ensino fundamental.

Via R7

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